Ex-membro da inteligência militar de Israel defende estuprar as mulheres palestinas

Em entrevista ao programa de rádio Hakol Diburim da Radio Israel Bet, o Dr. Mordechai Kedar defendeu que estuprar as mulheres palestinas seria uma medida efetiva para amedrontar os combatentes desse povo. Mesmo quando o entrevistador Yossi Hadar respondeu que tal proposta “pega mal”, Kedar respondeu dizendo que “é a cultura” e “estamos no Oriente Médio”. E insistiu: “Eu estou falando da realidade: a única coisa que vai deter um atacante suicida – se ele souber que, se puxar o gatilho, sua irmã será estuprada”.

Kedar serviu 25 anos na inteligência militar de Israel, se especializando nos grupos islâmicos. Atualmente é investigador do Centro Begin-Sadat para Estudos Estratégicos da Universidad de Bar-Ilan. Essa é a mesma universidade onde estudava Yigal Amir, o militante de extrema-direita que assassinou Isaac Rabin (o motivo: ele negociou com os Palestinos, enquanto deveria simplesmente exterminá-los).

Além disso, Kedar é diretor do “Israel Academia Monitor”, um centro “neo-macartista” que policia os acadêmicos das universidades israelenses caçando qualquer acadêmico que não siga obedientemente as diretrizes do governo de Israel.

Com informações do Alternative Information Center (Israel) e da RTP (Portugal)

15 pensamentos sobre “Ex-membro da inteligência militar de Israel defende estuprar as mulheres palestinas

  1. Eu fiquei envergonhada ao ler este artigo, em imaginar que quem pariu este ser humano foi uma mulher. Que talvez ele tenha conhecido a mulher que pariu a mulher que pariu ele! As duas, mulheres; tão mulheres quanto as palestinas predestinadas (por ele) a serem estupradas? Eu não consigo raciocinar diante de tal afirmação. Mas e se fosse a mãe dele? Seria justo para ele?

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  2. Que pensamento terrivel!!! Isso é uma vergonha, achar q isso paralisaria um militante inimigo é ridículo!!!! O que tem haver as mulheres e crianças inocentes que estão sendo usadas como linha de frente nessa guerra??

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  3. Pelo visto, o que acontece em certos países pela falta de investimento em educação, em Israel se aprende nas universidades. Faria uma sugestão aos Palestinos para darem o troco mas, pela carinha do sujeito, eles acabariam e se agradando do castigo.

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  4. Isso é revoltante. É demais pra meu estômago. Que tipo de cultura é essa? O que é ensinado em nome dessa cultura nojenta, alimenta os devassos e estupradores asquerosos.

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  6. Já vi a entrevista. Pelo que entendi ele não defende que devem estuprar as mulheres dos terroristas, mas diz que na cultura árabe o medo da desonra seria maior que os objetivos militares e faria com que terroristas desistissem de um hipotético sequestro por medo de que alguém da família fosse estuprada. Acho uma tremenda estupidez e não concordo nem com a lógica. Os terroristas continuariam com as operações militares e depois matariam as irmãs/mães/filhas por terem cometido o “crime” de serem estupradas. Matar mulheres estupradas é extremamente comum no mundo muçulmano. Se ele é um estudioso e não sabe disso…

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