A Revoada das Galinhas Verdes: 91 anos da batalha antifascista

Em 7 de outubro de 1934, a esquerda brasileira mostrou que a ação direta unificada pode derrotar o fascismo. O legado da Batalha da Praça da Sé, há nove décadas, é um manual de luta mais urgente do que nunca.

Maurício Moura

Hoje, completam-se 91 anos de um dos episódios mais emblemáticos da luta política brasileira: a Batalha da Praça da Sé, popularmente conhecida como a “Revoada das Galinhas Verdes”. Mais do que uma data histórica, o evento representa um marco tático e estratégico para as forças progressistas. Em um cenário de ascensão global da extrema-direita, a vitória antifascista de 1934 não é apenas uma memória, mas um manual de ação a ser revisitado. O que torna esse episódio, ocorrido há nove décadas, uma ferramenta analítica tão potente para decifrar os desafios do presente?

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Audiência Pública em defesa da História - ANPUH-SP

Corte de 35% nas aulas de História em SP ameaça democracia, alerta presidente da ANPUH-SP

Em meio a cortes históricos nas disciplinas de humanidades e à escalada de políticas que ameaçam a autonomia docente, a Associação Nacional de História – Seção São Paulo (ANPUH-SP) convoca a sociedade para uma resistência urgente. Nesta entrevista exclusiva, o professor Everaldo Andrade, do Departamento de História da Universidade de São Paulo e presidente da entidade, detalha como o governo Tarcísio de Freitas promoveu, em cinco anos, uma redução de 35,1% na carga horária de História e Geografia no ensino médio estadual, um retrocesso que inviabiliza a formação crítica de jovens e silencia as raízes das lutas democráticas.

Com a plataformização do ensino via “Escola Total”, a perseguição a profissionais da área e o avanço de grupos negacionistas, Andrade alerta: “O ataque à História é um projeto autoritário”. Na véspera da audiência pública na Assembleia Legislativa (20/08, 14h30), ele explica por que a campanha #MaisHistória é um grito pela democracia, e como a mobilização social pode barrar a erosão do conhecimento. Leia a seguir a análise contundente de quem defende, nas trincheiras educacionais, a memória viva do Brasil.

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