Anistia Internacional condena ameaças do General Villas Boas

A Anistia Internacional acaba de lançar uma nota onde condena as ameaças proferidas pelo Comandante do Exército General Villas Boas e que foi ao ar no Jornal Nacional.

O mesmo General comandou a Missão do Exército no Haiti, que promoveu impunemente massacres do povo negro e pobre das periferias do País, o mesmo Villas Boas que pediu “garantias” para que os militares assassinem impunemente no Rio de Janeiro agora vem ameaçar o Tribunal Constitucional brasileiro falando dizendo ser “contra a impunidade”.

Veja a íntegra da nota:

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Manifesto Contra a redução da maioridade penal

Se prender pessoas resolvesse os problemas da segurança pública seríamos o quarto país mais seguro do mundo. Isso porque temos a quarta maior população carcerária do planeta. De 1990 até hoje o Brasil aumentou em seis vezes o número de pessoas presas e esta realidade, em vez de diminuir a criminalidade, só fez aumentar a violência. Por mais que o fracasso desta medida seja óbvio, vemos agora uma proposta que quer que crianças e adolescentes sejam submetidos ao mesmo erro.

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Palestina: não há outra saída além da saída democrática

No momento em que os trabalhadores e os povos do mundo todo sofrem o impacto da guerra de extermínio desencadeada por Israel contra o povo palestino, em particular na Faixa de Gaza… No momento em que os direitos do povo palestino são pisoteados, todos se interrogam: há uma saída?

Há 66 anos, o grupo trotsquista palestino declarava, a propósito do Estado de Israel, em janeiro de 1948:

“Este Estado não tem qualquer futuro histórico. Sujeito a crises e convulsões permanentes – a guerra civil em permanência só pode ser evitada pelo extermínio completo de todos os povoados árabes em seu território –, ele afundará em uma pavorosa carnificina até a próxima etapa da revolução árabe, se o proletariado judeu não se separar a tempo do chauvinismo sionista. A tarefa dos revolucionários judeus em Israel é a de preparar esta ruptura. Sua linha política deve permanecer inabalavelmente a da luta contra a partição da Palestina, pela reintegração do território de Israel em uma Palestina unida, no quadro de uma Federação dos Estados Árabes do Oriente Médio, que garanta à minoria judaica todos os direitos de autonomia cultural nacional.”

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“Não em nosso nome”: judeus do mundo se opõe ao apartheid israelense

Por toda a História do sionismo, sempre houveram judeus que se opuseram ao racismo pregado por essa corrente de pensamento inspirada no fascismo.

Em 1948, vários proeminentes cientistas e personalidades judaicas (incluindo Einstein e Hannah Arendt) publicaram um manifesto em que condenam as atrocidades do fascismo sionista. Outro judeu e um dos mais importantes historiadores do século XX, Eric Hobsbawm, também se manifestou contra o que ele chamou de “barbárie” do governo de Israel, alertando que a política sionista é inimiga do judaísmo.

Mesmo dentro de Israel, vários grupos de judeus (alguns com várias décadas de existência) tem se manifestado contra o massacre do povo palestino, como o Abnaa el-Balad (Filhos da Terra), Shministim (Formandos), Breaking the Silence (Rompendo o Silêncio), Anarchists Against The Wall (Anarquistas Contra o Muro), Boycott from Within (Boicote por Dentro), Combatants For Peace (Combatentes pela Paz). Lugares com grandes comunidades judaicas (como Nova Iorque) também concentram várias organizações judaicas contra o sionismo, como o Jewish Voice for Peace (Voz Judaica pela Paz), Neturei Karta (Guardiões da Cidade) e Jews for Justice for Palestinians (Judeus por Justiça para os Palestinos). Além disso, campanhas de denúncia do racismo do governo israelense e de deserção em massa do exército tem pululado por lá.

No ano passado, 100 mil judeus fecharam a Federal Plaza, em Nova Iorque, defendendo o fim do Estado de Israel e o estabelecimento de um só Estado multi-religioso e multi-étnico na Palestina.

Aqui no Brasil, judeus tem participado de todas as manifestações de suporte aos palestinos.

O antropólogo brasileiro Marcelo Gruman, que é judeu, escreveu um texto sobre a intensa propaganda praticada pelos sionismo para impingir sentimentos fascistas de racismo e ultranacionalismo na juventude desse povo. Leia:

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Um Estado Laico em toda a Palestina

Palestina Livre, Laica, Democrática e Soberana!

“Que o diálogo democrático livre
sirva a classe operária
e os povos oprimidos. (…)

O processo para a paz na Palestina
está num impasse.
Os acordos de Oslo falharam
e Israel continua a atacar,
a construir o muro,
a ocupar terras,
a realizar a divisão entre
Gaza e a Cisjordânia.

Gaza é uma prisão a céu aberto,
onde 40% das pessoas
adormecem com fome.

A solução histórica não pode existir
senão a partir de um
Estado laico de toda a Palestina,
no qual toda a população beneficie
de todos os direitos de cidadania.”

Intervenção de convidado palestino no 8º Congresso da IVª Internacional. O Militante Socialista – Tribuna Livre da luta de classes. Ano XV (II Série) nº 101. Portugal. 16 mai 2013.

Roger Waters: Carta aberta sobre a Palestina

Roger Waters é um músico inglês, fundador e baixista da banda Pink Floyd. Waters milita pela causa palestina desde 2006 quando, depois de um show em Tel Aviv, decidiu conhecer a Cisjordânia.

Esse texto não é novo, mas é bom relembrá-lo neste momento em que uma nova ofensiva genocida do Estado Sionista está em curso.

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Desmilitarização da polícia na pauta de especialistas

Recentes acontecimentos no campo da segurança pública acirraram as críticas à atuação policial e reacenderam o debate no país

As denúncias de violência policial durante as manifestações do mês de junho. A operação do Bope (Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar do Rio de Janeiro), no complexo de favelas da Maré, que deixou nove mortos. O desaparecimento do ajudante de pedreiro Amarildo, após ser levado por policiais para averiguação em um posto da Unidade de Polícia Pacificadora da favela da Rocinha. Esses recentes acontecimentos no campo da segurança pública reacenderam o debate sobre a militarização da polícia brasileira, apontada por alguns especialistas como responsável por altos índices de mortes e desrespeito à Constituição.

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