Um dos aspectos mais difíceis de ser compreendido pelo homem comum quanto ao rigor exigido pelo método científico e pela ciência para validar um conhecimento, fenômeno ou alegação, é a questão do relato anedótico, pessoal, a experiência pessoal como elemento de convicção e conclusão.
Quando textos são apresentados na Internet para explicar porque a ciência não reconhece uma pseudociência, uma alegação extraordinária ou um tratamento alternativo, dezenas de comentários contrariados são enviados. Uma grande maioria usa casos pessoais como prova de que o texto está enganado, que aquilo funciona sim, que tem certeza disto, que o autor está comprado pelas indústrias de medicamentos, etc.
“Relato anedótico é um relato, evento ou alegação única, singular, pessoal”
Variações são apresentadas, como é uma questão de livre escolha, ou – um exemplo tirado da homeopatia – funcionou até para meu cachorro, como pode não ser real?