Blogueiro da revista Veja, Rodrigo Constantino, sai em defesa do machismo de seu colega Bernardo Santoro, diretor do Instituto Liberal e coloca a máquina de difamação da Veja contra uma estudante de 20 anos
Há algumas semanas, Bernardo Santoro, um Professor Universitário da Faculdade de Direito da UERJ e UFRJ e diretor do Instituto Liberal publicou em seu perfil no Facebook um post fazendo chacota da luta das mulheres pela igualdade de direitos. No post, ele tenta resumir o objetivo de toda a luta de centenas de mulheres em um século de História à frase “poder dar pra todo mundo”.
Sendo figura pública e seguido por vários alunos, seu post atingiu grande público rapidamente e, óbvio, foi largamente considerado machista, recebendo uma merecida nota de repúdio do Coletivo Feminista da UFRJ.
Com a repercussão de tal nota, Santoro passou a afirmar que estava sofrendo “perseguição política” e “ideológica” pelas feministas. Como isso não deu certo, procurou um elo mais fraco pra atacar: escolheu uma aluna do primeiro ano do curso de Direito da UERJ, de apenas 20 anos, Maria Clara Bubna.
Maria Clara é membro do Coletivo de Mulheres da UERJ e era, então, aluna de Santoro. O professor acusou-a de ter escrito a nota (apesar de ela estudar na UERJ e a nota ser da UFRJ) e passou a expô-la ao ponto de seu amigo pessoal (e “menino maluquinho” da Veja), Rodrigo Constantino, entrar na onda de difamação.
Maria Clara está sofrendo ameaças violentas e, até para se proteger, resolveu quebrar o silêncio e publicar seu depoimento, que reproduzo abaixo.
O Livre Pensamento considera inaceitável qualquer tipo de opressão. Mais grave ainda quando um professor universitário usa do poder dado por sua posição para calar uma caloura. Muito mais grave quando um imenso império de comunicação de massas, como a Veja, é utilizada para coagir um coletivo em luta por seus direitos.
Opressores não passarão! Machistas não passarão!
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