Novo rabino-chefe do exército israelense diz que soldados podem estuprar mulheres árabes para elevar a moral

“A decisão do Coronel Karim de permitir estuprar mulheres não judias é similar à fatwa1 de uma organização assassina não tão longe das fronteiras de Israel”

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Rabino chefe das Forças de Defesa de Israel, General de Brigada Rafi Peretz, que está deixando o cargo depois de seis anos na posição, está sendo substituído e a nomeação do seu sucessor, Rabino Coronel Eyal Karim, já traz repercussão — afinal ele fala sem rodeios que permite que soldados estuprem mulheres durante tempos de guerra.

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Vereador evangélico defende campo de concentração para homossexuais

O vereador pastor Sérgio Nogueira (PSB), defendeu a ideia de confinar os homossexuais em uma ilha por 50 anos. Depois de 50 anos, segundo suas palavras “não vai ter mais ninguém”.

A defesa de tal barbaridade foi feita durante um discurso em 15 de setembro último na Câmara Municipal de Dourados, no Mato Grosso do Sul, em resposta a um convite feito a ele para assistir uma série de palestras contra a homofobia organizadas pela Secretaria Municipal de Assistência Social do município.

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Você conhece Deus?

Das dez maiores religiões do mundo, quatro acreditam no mesmo deus, o deus abraãmico. São bilhões de pessoas reunidas em dezenas de igrejas que afirmam conhecer profundamente esse deus. Várias delas afirmando que sua relação com ele é pessoal, ou seja, esse deus conhece o indivíduo assim como o indivíduo o conhece profundamente.

Quando várias pessoas conhecem alguém, é natural que elas façam descrições desse alguém de formas ligeiramente diferentes. Mas quando essas várias descrições são contraditórias e incompatíveis, ou a pessoa não conhece de fato de quem ela está falando, ou o descrito mente.

O vídeo a seguir discute exatamente essa questão. Se tantas pessoas conhecem tão profundamente a Deus, por qual motivo cada um dá uma descrição diferente e contraditória sobre sua personalidade, forma, desejos, intenções e a tudo o que se refere a ele? E sobre todas as outras milhares de religiões que também acreditam em deuses?

Mais ainda: em que ponto deixamos de ser humanos e preferimos a divisão e a guerra?

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“Não em nosso nome”: judeus do mundo se opõe ao apartheid israelense

Por toda a História do sionismo, sempre houveram judeus que se opuseram ao racismo pregado por essa corrente de pensamento inspirada no fascismo.

Em 1948, vários proeminentes cientistas e personalidades judaicas (incluindo Einstein e Hannah Arendt) publicaram um manifesto em que condenam as atrocidades do fascismo sionista. Outro judeu e um dos mais importantes historiadores do século XX, Eric Hobsbawm, também se manifestou contra o que ele chamou de “barbárie” do governo de Israel, alertando que a política sionista é inimiga do judaísmo.

Mesmo dentro de Israel, vários grupos de judeus (alguns com várias décadas de existência) tem se manifestado contra o massacre do povo palestino, como o Abnaa el-Balad (Filhos da Terra), Shministim (Formandos), Breaking the Silence (Rompendo o Silêncio), Anarchists Against The Wall (Anarquistas Contra o Muro), Boycott from Within (Boicote por Dentro), Combatants For Peace (Combatentes pela Paz). Lugares com grandes comunidades judaicas (como Nova Iorque) também concentram várias organizações judaicas contra o sionismo, como o Jewish Voice for Peace (Voz Judaica pela Paz), Neturei Karta (Guardiões da Cidade) e Jews for Justice for Palestinians (Judeus por Justiça para os Palestinos). Além disso, campanhas de denúncia do racismo do governo israelense e de deserção em massa do exército tem pululado por lá.

No ano passado, 100 mil judeus fecharam a Federal Plaza, em Nova Iorque, defendendo o fim do Estado de Israel e o estabelecimento de um só Estado multi-religioso e multi-étnico na Palestina.

Aqui no Brasil, judeus tem participado de todas as manifestações de suporte aos palestinos.

O antropólogo brasileiro Marcelo Gruman, que é judeu, escreveu um texto sobre a intensa propaganda praticada pelos sionismo para impingir sentimentos fascistas de racismo e ultranacionalismo na juventude desse povo. Leia:

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Justiça para as vítimas das igrejas!

Justiça para as vítimas de abuso sexual pelas igrejas!O texto a seguir foi publicado pela Fédération Nationale de la Libre Pensée (FNLP – Federação Nacional do Livre Pensamento), da França.

A FNLP é parte integrante da Associação Internacional do Livre Pensamento (AILP) e este texto se coloca como parte da campanha decidida pela AILP em seu congresso de fundação, em Oslo, “para revelar e denunciar os crimes cometidos pelos sacerdotes”. É parte, também, da construção do IV Congresso da AILP, que se realizará no dia 11 de agosto no Conway Hall, em Londres (saiba mais).

Os brasileiros também são vítimas das igrejas. Vários casos de pedofilia por padres tem sido registrados por aqui e a lei do silêncio também impera.

Os Livres Pensadores brasileiros, desde já, declaram seu apoio a esta campanha e à construção do IV Congresso da AILP.

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Deputado do PP paulista propõe lei para impedir o apocalipse

Enquanto o Estadão e vários “proeminentes” membros do conservadorismo liberal brasileiro andam por aí defendendo que o Estado tem que gastar menos com educação e deve privatizar a USP, o mundo real vem escancarar onde é que, de fato, é mal gasto o dinheiro do contribuinte brasileiro. O deputado “missionário” José Olímpio, do Partido Progressista de São Paulo apresentou no último dia 26/05 um projeto de lei (PL 7561/2014) que proíbe “o implante em seres humanos de identificação em forma de chips e outros dispositivos eletrônicos”.

Até aí, OK. Eu também não sou favorável a que alguém comece a rastrear os meus passos. A bizarrice começa é na justificativa do projeto.

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Vereadora do PSC defende assassinar a laicidade nas escolas de Curitiba

Vereadora Carla Pimentel (PSC) vereadora Carla Pimentel (PSC) acaba de propor uma lei na cidade de Curitiba que institui a leitura da Bíblia cristã como conteúdo nas escolas públicas e particulares da cidade.

A proposta foi feita na última quarta-feira (28/05) e, segundo a autora, tem cunho “educacional e não religioso” pois, para a a vereadora do PSC, a Bíblia cristã é um livro científico!  “A minha intenção com a lei é que o livro seja usado para a pesquisa, já que é rico em informações científicas, culturais, arqueológicas. Incentivar essa leitura vai contribuir para a formação de cidadãos de bem e, no futuro, construir uma sociedade mais humana e justa”.

Ora, a “ilustre” Carla Pimentel está dizendo que quem não lê a Bíblia cristã ou professa outras religiões não é um cidadão “de bem”? É menos justo?

No mínimo, preocupante.

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Justiça Federal do Rio declara que não existe intolerância religiosa se o alvo forem religiões de origem africana

Em decisão absurda, o juiz da 17ª Vara Federal (Rio de Janeiro), Eugênio Rosa de Araújo, afirma que cultos afro-brasileiros não constituem religião e, portanto, atacá-los e incentivar o ódio a eles não constitui intolerância religiosa.

O juízo da 17ª Vara Federal do Rio de Janeiro acaba de dar uma demonstração de que sua capacidade de “burlar” a lei não conhece limites. Ao julgar um pedido do Ministério Público Federal para que o Google retirasse do Youtube vídeos que propagandeiam e incentivam a intolerância religiosa contra religiões de origem africana (associando essas religiões à figura do “diabo” e de “demônios”), o juiz Eugênio Rosa de Araújo simplesmente afirma que não há “malferimento de um sistema de fé” ao atacar cultos de origem africana, já que “cultos afro-brasileiros não constituem religião” pois não conteriam “traços necessários de uma religião” Segundo a decisão, esses “traços” seriam um texto base (corão, bíblia etc..), estrutura hierárquica e um Deus a ser venerado.

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