Inconcebível: deputado bolsonarista propõe o fim de Universidade Pública

As bancadas bolsonaristas, já famosas pela sua insanidade e por suas crenças em teorias imbecis, também sabe demonstrar que sua sanha por destruir a ciência e a liberdade de pensamento no Brasil e o patrimônio de seu povo também não conhece limites.

O deputado bolsonarista Anderson Moraes (PSL) apresentou na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) um projeto de lei que extingue a Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Sim, caro leitor, você leu corretamente. O “nobre” deputado quer dar fim a um importante centro de pesquisa brasileiro e colocar os alunos dessa Universidade pra darem dinheiro às megacorporações da educação privada.

Esse mesmo Anderson Moraes invadiu o campus da Uerj no Maracanã no início do mês e gravou um vídeo onde destrói com violência uma faixa crítica ao governo federal e onde agride e ofende funcionários e a própria instituição, que classifica como “local de balbúrdia e de vagabundos”.

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15 de maio é dia de defender o povo palestino

O povo palestino sofre há mais de 50 anos com a ocupação ilegal do Exército de Israel. A intenção do Estado Sionista é clara: a eliminação sistemática do povo palestino, em outras palavras: genocídio.

Nos últimos dias uma nova ofensiva militar israelense, justamente no Ramadã, já deixa um saldo de centenas de jovens, mulheres e crianças palestinas mortas.

A Juventude Sanaúd, organização de jovens palestinos no Brasil, está organizando junto com outras organizações um dia de luta em defesa do povo palestino.

Confira as datas dos atos na sua cidade:

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Entidades científicas repudiam destruição da pesquisa científica promovida pelo Golpe no Brasil

Cinquenta e seis organismos de promoção científica – incluindo a Academia Brasileira de Ciências (ABC), a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap) e dezenas de sociedades e associações dos mais diversos ramos da pesquisa – lançaram um manifesto conjunto em que denunciam a política de destruição da pesquisa científica levada a cabo pelo governo golpista de Michel Temer e as gravíssimas consequencias que tal política pode levar ao Brasil.

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O surrealismo canalha da direita brasileira

A direita brasileira é surreal. Quase não dá pra saber se é mal-caratismo ou pura estupidez, mesmo.

Exemplos não faltam: é polícia dizendo que Bakunin era um “potencial suspeito” de organizar ações violentas no Rio de Janeiro em 2014. São promotores que não sabem a diferença entre Engels e Hegel. É uma vereadora do Rio de Janeiro que acha que a Venezuela é governada pelo Seu Madruga. São vários vereadores de várias cidades propondo projetos de lei para “proibir o Apocalipse”. Ou a socialite que vê uma bandeira do Japão e acha que é uma invasão comunista. Tem o deputado que acha que Bertold Brecht é personagem da Escolinha do Professor Raimundo e ainda tem o candidato a presidência que diz que ornitorrinco é da Amazônia…

Bom… Dois juízes sendo homenageados em uma casa de prostituição…

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Temer e o golpe contra a ciência

A revista de divulgação científica mais respeitada do mundo, a Nature, acaba de publicar um artigo onde destaca o horror da comunidade científica com a destruição total promovida pelo regime Temer.

Desde o momento em que sentou na cadeira presidencial, Temer promoveu uma política de terra arrasada com a pesquisa científica, a educação e a cultura brasileira. Fechou o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, fechou o Ministério da Cultura, aprovou reformas espúrias na educação, acabou com o Ciência Sem Fronteiras, está matando de inanição as Olimpíadas de Matemática, sinaliza a privatização da educação, encarece o financiamento estudantil… Os ataques são vários.

Na Nature o destaque está no corte de quase metade do orçamento de pesquisa científica promovida por esse regime de uma vez só (fora o que já tinha cortado antes), deixando a área com o pior orçamento em mais de uma década.

Veja a matéria da Nature:

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Novo rabino-chefe do exército israelense diz que soldados podem estuprar mulheres árabes para elevar a moral

“A decisão do Coronel Karim de permitir estuprar mulheres não judias é similar à fatwa1 de uma organização assassina não tão longe das fronteiras de Israel”

Por 

Rabino chefe das Forças de Defesa de Israel, General de Brigada Rafi Peretz, que está deixando o cargo depois de seis anos na posição, está sendo substituído e a nomeação do seu sucessor, Rabino Coronel Eyal Karim, já traz repercussão — afinal ele fala sem rodeios que permite que soldados estuprem mulheres durante tempos de guerra.

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Uma definição sobre o fascismo

Por Chuck Anesi, outubro de 2008

Os melhores definições do fascismo vem dos mais recentes escritos de estudiosos que dedicaram anos à pesquisa dos movimentos fascistas e identificaram os principais atributos que distinguem o fascismo do simples autoritarismo.

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O estupro e os estupradores

Na última semana, o estupro de uma menina de 16 anos por, pelo menos, 30 homens chocou o país. Por todo canto se escuta sobre “que tipo de monstro seria capaz de tal coisa”, acompanhado de todo tipo de punição sangrenta aos autores do crime.

O que poucos percebem (ou assumem) é que este não é um caso isolado e é apenas mais um exemplo da ideia, generalizada entre os conservadores brasileiros, de que a culpa do estupro é da vítima.

São 30 os protagonistas do estupro, mas são milhares os responsáveis por ele.

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Em discurso de posse, Temer escolhe retórica nazista como lema do golpe

Em seu primeiro discurso após o golpe, Michel Temer defendeu que a frase “Não fale em crise, trabalhe” seja usada em grande campanha de propaganda por todo o País. Tal frase utiliza uma lógica retórica que busca culpar “quem fala da crise” pela própria crise, atribuindo-lhe a atitude de “não trabalhar”.

A retórica de buscar culpados é largamente utilizada pelos conservadores da atualidade e por toda a História. É assim quando culpam a vítima pelo estupro. É assim quando culpam a criança por ser arteira. É assim quando culpam o trabalhador pela crise do Capital.

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A decisão do impeachment e a ameaça à laicidade do Estado

Witemburgo G. de Araújo*

Após a votação do impeachment pela Câmara dos Deputados (17/04), cabem algumas divagações sobre os principais efeitos decorrentes do afastamento da Presidente Dilma Rousseff, caso este venha a ser confirmado pelo Senado Federal.

Sem adentrar no mérito das consequências que advirão de uma possível ascensão do Vice-Presidente, Michel Temer, à Presidência da República, exclusivamente do ponto de vista dos aspectos econômico e político, pretende-se aqui realizar uma abordagem de seus prováveis efeitos sob uma perspectiva da liberdade de consciência e de crença.

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