15 de maio é dia de defender o povo palestino

O povo palestino sofre há mais de 50 anos com a ocupação ilegal do Exército de Israel. A intenção do Estado Sionista é clara: a eliminação sistemática do povo palestino, em outras palavras: genocídio.

Nos últimos dias uma nova ofensiva militar israelense, justamente no Ramadã, já deixa um saldo de centenas de jovens, mulheres e crianças palestinas mortas.

A Juventude Sanaúd, organização de jovens palestinos no Brasil, está organizando junto com outras organizações um dia de luta em defesa do povo palestino.

Confira as datas dos atos na sua cidade:

Continuar lendo

Apontamentos para a Causa Palestina

* Yasser Jamil Fayad
Jamil Abdalla Fayad

O objetivo desse ensaio é lançar luzes sobre a totalidade concreta na qual a Causa Palestina está inserida. Não se trata de uma tese final e acabada, mas sim de tentativas de aproximações daquela práxis emancipatória. A luta pela libertação Palestina abriu as portas para um processo que pode não se encerrar dentro dos moldes de um “Estado nacional burguês”. O futuro dirá se o povo palestino optará em transcender esses limites rumo ao socialismo – uma certeza temos: no mundo árabe, os palestinos são hoje os que mais podem fazê-lo. Opção que fortalecerá sua herança positiva de solidariedade, fraternidade e justiça com equidade social e econômica. Esta saída será a antítese de beleza que o diferenciará da feiura sionista.

Continuar lendo

Novo rabino-chefe do exército israelense diz que soldados podem estuprar mulheres árabes para elevar a moral

“A decisão do Coronel Karim de permitir estuprar mulheres não judias é similar à fatwa1 de uma organização assassina não tão longe das fronteiras de Israel”

Por 

Rabino chefe das Forças de Defesa de Israel, General de Brigada Rafi Peretz, que está deixando o cargo depois de seis anos na posição, está sendo substituído e a nomeação do seu sucessor, Rabino Coronel Eyal Karim, já traz repercussão — afinal ele fala sem rodeios que permite que soldados estuprem mulheres durante tempos de guerra.

Continuar lendo

“Ameaças que podem liquidar a causa palestina”

Israel quer sabotar a projeto do retorno dos refugiados

Publicamos trechos da intervenção de Salah Salah, membro do Conselho Nacional Palestino, na reunião da coordenação do Acordo Internacional dos Trabalhadores e dos Povos (AcIT), da qual também é integrante, ocorrida na Argélia em 28 e 29 de maio.

Continuar lendo

Pelo fim do Apartheid: boicote acadêmico a Israel

Recentemente, o deputado federal Jean Willys (PSOL-RJ), indo na contra-mão da comunidade acadêmica internacional, foi a Israel por convite da Universidade Hebraica de Jerusalém. Foi um grande (e triste) exemplo de como trabalha a retórica do pós-modernismo (muito presente no PSOL): em nome de uma pretensa “liberdade da comunidade LGBT” no país, Willys tenta justificar o racismo e o genocídio praticado pelo Estado fascista de Israel. Em sua palestra que, segundo ele, versou “sobre antissemitismo, racismo, homofobia e outras formas de ódio e preconceito”, Willys ignorou completamente o fato de que Israel promove exatamente esse racismo, promove a segregação racial de seus cidadão, promove a ocupação militar de outros países, promove o genocídio do povo palestino, promove a esterilização forçada de mulheres negras em seu território.

O fato de a palestra de Jean Willys ter sido feita na Universidade Hebraica de Jerusalém não é secundário. Tal universidade é um símbolo da violência sionista. Boa parte das suas instalações foram construídas em terras tomadas ilegalmente e violentamente dos palestinos em Jerusalém Oriental. Uma carta aberta assinada por 76 acadêmicos e endossada por centenas de organizações e pesquisadores internacionais afirmava, já em 2013, que “apesar de todas as universidades israelenses compactuarem plenamente com a ocupação, o colonialismo de assentamentos e o apartheid, a Universidade Hebraica de Jerusalém tem papel proeminente”. Destaca ainda que “a universidade compactua com o tratamento desigual de palestinos, inclusive daqueles que são cidadãos de Israel [e] restringe a liberdade de expressão e de protesto de seus poucos estudantes palestinos”.

Em nome da liberdade de pensamento, nós apoiamos qualquer forma de boicote e sanções ao Estado Sionista de Israel e publicamos aqui a Campanha Palestina pelo Boicote Acadêmico e Cultural a Israel. Organize o boicote em sua Universidade e, se desejar, envie-nos notícias sobre a campanha.

Continuar lendo

Nosso verbo é lutar: Somos todos palestinos

A luta pela vida e auto-determinação do povo palestino sempre estiveram presentes aqui no Livre Pensamento. A laicidade, a democracia, a paz e poder viver segundo seus próprios costumes são direitos fundamentais dos povos do mundo. Direitos esses que tem sido roubados pelo Estado de Israel aliado ao imperialismo mundial, que mata, tortura e aprisiona o povo palestino aos milhares há mais de 60 anos. Um Estado racista, governado pelo Sionismo (um tipo de fascismo) que não se contenta em massacrar os palestinos, mas comete dezenas de crimes contra os Beduínos, os Beta Israel (judeus etíopes), os Mizrahim (judeus árabes) e tantos outros povos.

Continuar lendo

A mais nova provocação de Israel

Após arrasar Gaza, Telaviv quer construir colônia gigante de ocupação na Cisjordânia, desalojando palestinos e violando Direito internacional

Por Robert Fisk

Visão de mundo? Israel rouba terras, os palestinos são roubados. Não há outra coisa para ver.

E assim mais uma fatia da terra palestina escorregou pelo ralo. Mais uns mil acres de terra palestina roubada pelo governo de Israel – porque… “apropriação” é roubo, não é? – e o mundo já apareceu com as desculpas de sempre.

Continuar lendo

Boaventura: a possível extinção do Estado de Israel

Criá-lo foi ato desumano de colonialismo. Extinto, pode dar lugar a Estado plurinacional e secular, onde judeus e palestinos convivam pacífica e dignamente

Por Boaventura de Sousa Santos

Podem simples cidadãos de todo o mundo organizar-se para propor em todas as instâncias de jurisdição universal possíveis uma ação popular contra o Estado de Israel no sentido de ser declarada a sua extinção, enquanto Estado judaico, não apenas por ao longo da sua existência ter cometido reiteradamente crimes contra a humanidade, mas sobretudo por a sua própria constituição, enquanto Estado judaico, constituir um crime contra a humanidade? Podem. E como este tipo de crime não prescreve, estão a tempo de o fazer. Eis os argumentos e as soluções para restituir aos judeus e palestinianos e ao mundo em geral a dignidade que lhes foi roubada por um dos atos mais violentos do colonialismo europeu no século XX, secundado pelo imperialismo norte-americano e pela má consciência europeia desde o fim da segunda guerra mundial.

Continuar lendo

Palestina: não há outra saída além da saída democrática

No momento em que os trabalhadores e os povos do mundo todo sofrem o impacto da guerra de extermínio desencadeada por Israel contra o povo palestino, em particular na Faixa de Gaza… No momento em que os direitos do povo palestino são pisoteados, todos se interrogam: há uma saída?

Há 66 anos, o grupo trotsquista palestino declarava, a propósito do Estado de Israel, em janeiro de 1948:

“Este Estado não tem qualquer futuro histórico. Sujeito a crises e convulsões permanentes – a guerra civil em permanência só pode ser evitada pelo extermínio completo de todos os povoados árabes em seu território –, ele afundará em uma pavorosa carnificina até a próxima etapa da revolução árabe, se o proletariado judeu não se separar a tempo do chauvinismo sionista. A tarefa dos revolucionários judeus em Israel é a de preparar esta ruptura. Sua linha política deve permanecer inabalavelmente a da luta contra a partição da Palestina, pela reintegração do território de Israel em uma Palestina unida, no quadro de uma Federação dos Estados Árabes do Oriente Médio, que garanta à minoria judaica todos os direitos de autonomia cultural nacional.”

Continuar lendo

Judeus sobreviventes do holocausto nazista condenam massacre de palestinos em Gaza e a cumplicidade dos EUA

Através de uma carta pública, mais de 300 judeus sobreviventes e descendentes de sobreviventes do holocausto nazista condenam as ações do governo de Israel contra os palestinos na Faixa de Gaza, a cumplicidade do governo dos Estados Unidos e fazem um chamado a um boicote acadêmico, cultural e econômico de Israel.

“Condenamos inequivocamente o massacre de palestinos em Gaza e a atual ocupação e colonização da Palestina Histórica”, afirmam na carta que foi publicada no site da Rede Internacional Judia Anti-Sionista (International Jewish Anti-Zionist Network). “Condenamos que os Estados Unidos provenham a Israel o financiamento para levar a cabo o ataque”, continuam.

Denunciam o uso fraudulento de seu sofrimento, suas histórias e biografias para promover a desumanização dos palestinos, tal como fez Elie Wiesel, prêmio Nobel da Paz de origem judaica, através de avisos publicados em grandes meios como o The Guardian, em que se acusam sem provas aos palestinos, especificamente o Hamas, de usar crianças como escudos humanos. Os avisos de Wiesel são para “justificar o injustificável: a determinação de Israel em destruir Gaza e o assassinato de cerca de 2 mil palestinos, incluindo centenas de crianças”, afirmam.

Por último, solicitam donativos para publicar a carta no New York Times, com o fim de que tenha mais difusão.

Continuar lendo