Que os charlatães e pseudocientistas tinham alcançado a Universidade a gente já sabia, mas agora eles querem mandar nela. É o fanatismo religioso colocando em risco a produção de Conhecimento no Brasil.
A candidata a vice-reitora da Universidade Federal do Paraná, Ana Paula Mussi Szabo Cherobim, participou de um debate da sua chapa, a Chapa 1, com estudantes e professores do Departamento de Ciência Biológicas e, ao ser questionada sobre uma postagem nas redes sociais em que atacava abertamente a Ciência, não só manteve sua posição, como “receitou” às pessoas um remédio sem qualquer evidência que o sustente.
Mais: sustenta seus argumentos com teorias de conspiração!
Não, Ana Paula Cherobim não é médica, não é enfermeira, não tem qualquer formação biológica. Ana Paula é Administradora de Empresas, com experiência profissional com investimentos de capital de risco e finanças pessoais.
Quando confrontada por outros acadêmicos sobre seu posicionamento anti-ciência, Ana Paula afirmou que a defesa do conhecimento científico ou do charlatanismo é questão de “opinião”.
Veja o vídeo e se assuste:
O candidato a Reitor na chapa 1 é o engenheiro elétrico Horácio Tertuliano Filho, segundo o qual, há que combater a “doutrinação” nas escolas. Para ele, a Universidade deve formar “técnicos”. Em outras palavras, Horácio é contra que a Universidade forme pensadores e pesquisadores.
Mais: Horáclito defende publicamente que a admissão de pessoas com menor condição financeira “baixa o nível do curso”.
Do outro lado da disputa, na Chapa 2, estão o jurista e historiador do Direito, Ricardo Marcelo Fonseca (pesquisador nível 1B do CNPq), e a engenheira florestal Graciela Bolzón de Muniz (pesquisadora nível 1A do CNPq).
Agora se perguntem como essa moça virou professora titular do departamento dela. O negócio é bem mais amplo…
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Ela não representa nós administradores, infelizmente em todas as profissionais tem maus profissionais.
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Ela não representado nós Administradores, infelizmente em todas as profissões existem maus profissionais que vão contra a base da ciência, nenhum administrador está apto a dizer que qualquer medicamento sirva para tratar qualquer tipo de doença, porque não tem gabarito para isso.
Assim, como médicos não tem o conhecimento para relatar sobre atos de administração por não terem formação para isso. Neste sentido, é que as profissões devem se ater as suas responsabilidades e conhecimentos técnicos.
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