“O JUDEU não se mistura com povos imundos”

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Redes sociais tem a incrível capacidade de escancarar o que há de mais ignorante e imbecil na mente das pessoas.

O que dizer sobre tal comentário?

É aquele momento em que você não sabe se o mais ignorante é o misógino racista que defende o estupro de inocentes como política de Estado ou o que sai em defesa dele com mais comentários racistas…

A imbecilidade não conhece limites.

Quem dá bola não importa. Quem importa não dá bola.

Dr. Seuss, nascido Theodor Seuss Geisel, foi escritor e cartunista dos EUA. Escreveu dezenas de livros infantis, entre eles, Horton e o Mundo dos Quem! e O Grinch.

A frase a seguir é atribuída a Seuss. Embora não tenha uma fonte segura – o Wikiquote atribui a Bernard Baruch – e esteja deslocada do contexto, a interpretação de Gavin Aung Than, do Zen Pensils, como sempre, ficou muito mais legal e dentro do contexto histórico atual.

Os livres pensadores defendem que a moral imposta e os dogmas devem ser vencidos. Defendem a liberdade de pensamento e de crença e são contra qualquer forma de opressão. Assim, não podem aceitar a imposição de qualquer valor moral a qualquer indivíduo.

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O Mito da Caverna de Platão em quadrinhos

O Mito da Caverna, ou Alegoria da Caverna, é um texto do filósofo grego Platão, parte do Livro VII de A República. Através de um diálogo entre as personagens Sócrates e Glauco, Platão faz uma parábola para demonstrar como a escuridão e as trevas da ignorância podem ser superadas pela busca do conhecimento, da verdade.

As sombras projetadas pela pouca luz que entra na caverna representam o senso comum, a crença acrítica no relato anedótico, nas tradições e nos dogmas. É literalmente a visão parcial e limitada, mas vista pelos homens da caverna como sendo todo o mundo.

Por outro lado, a saída da caverna e a busca da luz é a busca pelo conhecimento, pela verdade. No início pode assustar e até fascinar, mas é a única forma de viver plenamente.

Esta versão, do estúdio de Maurício de Souza, é de 2002 e nos traz uma bem humorada visão dessa parábola. No final, o trecho de A República que contém a alegoria.

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Livros são sensacionais

zen-pencils-043-thumbMais uma adaptação do Zen Pencils, desta vez uma frase do cosmólogo Carl Sagan. O texto tem origem em Cosmos (veja a série completa), série de TV que tornou Sagan um dos mais famosos divulgadores científicos do mundo.

Sagan foi um grande defensor do materialismo, do método científico e do pensamento crítico. Ele entendia que, para olhar o mundo criticamente, era necessário estudá-lo, compreendê-lo, conhecê-lo. Por isso sua defesa dos livros.

Pode-se dizer que os livros são a base fundamental do conhecimento. São o registro das coisas que a humanidade tem aprendido durante milênios. E não são apenas os livros técnicos ou científicos, mas também a ficção, que nos faz treinar nossa imaginação, exercitar nosso cérebro.

É por isso que todas as ditaduras, dos militares brasileiros ao nazismo, proibiram títulos, prenderam autores e leitores e destruíram livros. É por isso que todos os regimes teocráticos, da Inquisição católica aos Talebãs, fizeram o mesmo.

O conhecimento liberta. Um cérebro afiado e baseado no mundo real é um perigo para regimes ditatoriais e para todo tipo de obscurantismo.

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