Em meio a cortes históricos nas disciplinas de humanidades e à escalada de políticas que ameaçam a autonomia docente, a Associação Nacional de História – Seção São Paulo (ANPUH-SP) convoca a sociedade para uma resistência urgente. Nesta entrevista exclusiva, o professor Everaldo Andrade, do Departamento de História da Universidade de São Paulo e presidente da entidade, detalha como o governo Tarcísio de Freitas promoveu, em cinco anos, uma redução de 35,1% na carga horária de História e Geografia no ensino médio estadual, um retrocesso que inviabiliza a formação crítica de jovens e silencia as raízes das lutas democráticas.
Com a plataformização do ensino via “Escola Total”, a perseguição a profissionais da área e o avanço de grupos negacionistas, Andrade alerta: “O ataque à História é um projeto autoritário”. Na véspera da audiência pública na Assembleia Legislativa (20/08, 14h30), ele explica por que a campanha #MaisHistória é um grito pela democracia, e como a mobilização social pode barrar a erosão do conhecimento. Leia a seguir a análise contundente de quem defende, nas trincheiras educacionais, a memória viva do Brasil.
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