Miguel Nicolelis, neurocientista de expressão crítica, aponta para uma interface semitransparente do ChatGPT enquanto um cérebro humano orgânico contrasta com circuitos digitais que se desintegram ao fundo. Ilustração em estilo editorial que representa o debate entre inteligência biológica e artificial, com livros de neurociência em primeiro plano e elementos de dados se dissipando no ar.

O espelho vazio: a ilusão por trás da “inteligência” artificial

Maurício Moura

A recente euforia em torno dos sistemas de inteligência artificial reacendeu um debate fundamental: estamos diante de uma nova forma de consciência ou de espelhos vazios que apenas refletem nossos próprios dados? O neurocientista Miguel Nicolelis emerge com uma crítica devastadora: a IA não é inteligente nem artificial. Esta afirmação, longe de ser um mero jogo de palavras, representa um divisor de águas na compreensão do que realmente são essas tecnologias e dos riscos que representam para a cognição humana.

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A inevitabilidade do viés no algoritmo: como Big Techs lucram com discriminação digital

Maurício Moura

Vivemos imersos em algoritmos. Das redes sociais aos sistemas de saúde, essas fórmulas matemáticas moldam nossa realidade digital. Mas há um segredo sujo: algoritmos não são neutros. Eles refletem preconceitos humanos e interesses corporativos, transformando discriminação em negócio. Neste artigo, revelamos como o viés algorítmico se tornou um produto rentável para Big Techs e o que podemos fazer para frear essa máquina de desigualdade 1.

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