O neonazismo judeu (sim, isso existe!)

A crescente onda de violência de grupos racistas judeus dentro e fora de Israel tem trazido à luz um pouco do submundo dessas organizações. A coisa veio à tona em 2014, quando um protesto contra a guerra em Tel Aviv foi atacado violentamente por um grande número de jovens. Dentre os atacantes, alguns jovens que ostentavam camisetas com símbolos neonazistas. Um deles ostentava o logotipo “Good night left side”, um símbolo utilizado por neonazis europeus, substituindo a cruz solar (símbolo nazista) pela estrela de Davi (símbolo judeu).

As imagens levaram o CEO do Instituto de Prevenção do Ódio Online (uma ONG dedicada a combater o anti-semitismo), Andre Oboler, a investigar o caso. Oboler descobriu que grupos de judeus de Israel, EUA e Austrália (especialmente os ligados ao sionismo) tem estreitas relações através da Internet com grupos neonazistas europeus. O que os une: o ódio e a violência contra os muçulmanos.

Continuar lendo

Einstein já havia avisado sobre o avanço do fascismo em Israel

Em 1948, quando da visita do líder ultra-conservador israelense Menachem Begin aos Estados Unidos, uma série de proeminentes judeus se manifestaram sobre o avanço do ultra-conservadorismo na construção do Estado de Israel e no movimento sionista.

Já nessa época, estas importantes figuras da ciência já percebiam o que depois se tornou realidade: com o apoio dos EUA, Israel se tornou um Estado Fascista.

Com explica a carta de Einstein, Menachem Begin era uma das lideranças do Herut, o partido sionista de extrema-direita na época, na então Palestina. Begin também foi membro do Irgun, uma organização paramilitar terrorista e, como tal, um dos responsáveis pelo atentado a bomba no Hotel King David em Jerusalém, que matou 91 e feriu mais 45 pessoas.

Em 1973, o mesmo Menachem Begin ajudou a construir a aliança de vários partidos de direita, conservadores e liberais, que adotou o nome de Likud (Fusão). Em 1988 o Likud se tornou um partido político.

Em 1977 Begin se torna primeiro-ministro de Israel, pelo Likud, que teria vários de seus membros essa posição. O atual primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, também é do Likud.

Para se ter uma ideia do poder que a visão fascista ganhou dentro do governo de Israel, em 1995, uma avenida de Jerusalém recebeu o nome de “Gal”, em homenagem de Joshua “Gal” Goldschmidt, um dos autores do atentado a bomba no Hotel King David. Em 2006, o próprio Netanyahu participou de um evento para comemorar o atentado, inaugurando um placa no local do ataque em homenagem ao Irgun.

Já passou da hora de superar o fascismo no mundo. É necessário restabelecer a Palestina livre, laica, democrática e soberana, onde todos os povos da região possam viver em paz. É o único caminho.

Continuar lendo