Mesmo com os grandes avanços da ciência nas últimas décadas, a busca de pseudociências e curandeirismos continua na moda.
Desde os charlatanismos “tradicionais”, como o tarô e a quiromancia, até as novas pseudociências, como a Conscienciologia, ou as religiões travestidas de ciência, como a Cientologia, as pessoas continuam fascinadas pelo mundo espetacular das curas milagrosas. Agora, os curandeiros e charlatães ganham espaço até na Academia, como é o caso da Ontopsicologia (seus seguidores até abriram uma faculdade!).
Esse neo-obscurantismo conquista adeptos até entre os intelectuais que, teoricamente, deveriam ter uma visão mais crítica do mundo.
Neste texto, o psicólogo Raymundo de Lima analisa esse fenômeno. É interessante notar que mesmo o autor se deixa fascinar pelo curandeirismo, quando tenta “justificar” o charlatanismo da homeopatia com o argumento de que existem pacientes que se declaram “curados” (mesmo argumento que poderia ser usado para qualquer cura “espiritual” ou “mágica”).
Ninguém está imune a ser enganado e é mais importante do que nunca que a escola, os pais e a sociedade passem a formar cidadãos críticos e céticos. A responsabilidade é de todos.
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