Dentro da série de descoberta das raízes do materialismo, publico o terceiro dos textos clássicos de Feuerbach.
Este texto, junto com os outros dois já publicados, lança as bases da defesa de Feuerbach de transformar a teologia em antropologia, ou seja, de propor que a filosofia deixe de se basear na fé e no imaterial e passe a se basear no homem natural, em seus sentimentos, história, anseios. É o esboço do materialismo, do ateísmo teórico responsável e coerente. Assim, critica toda filosofia especulativa que desconsidere as experiências empíricas do indivíduo.
Feuerbach materializa uma crítica a seu mestre, Hegel, por este reafirmar o idealismo ao valorizar o que o homem não pode sentir em detrimento da sensibilidade humana.