O padrão por trás do auto-engano

Esta palestra de Michael Shermer é a continuação, 4 anos depois, de outra palestra do TED que já publicamos (assista aqui).

Aqui ele explica a tendência do ser humano em acreditar em coisas estranhas. Para ele, a evolução das espécies nos programou especialmente para acreditar no desconhecido, no bizarro, no inacreditável.

Shermer é psicólogo e historiador da ciência e fundador da revista Skeptic (cético).

Assista também outras palestrar no TED.



Quando estive aqui na última vez, em 2006, nós descobrimos que a mudança climática global estava para ser uma questão bem séria. Então cobrimos isso de forma ampla na revista Skeptic. Nós investigamos todos os tipos de controvérsias científicas e semi-científicas. Mas parece que não precisamos nos preocupar com nada disso porque o mundo vai acabar em 2012.

Outra notícia: vocês se lembrarão que apresentei a vocês o Quadro Tracker. É como um dispositivo de achar água.

É apenas uma peça de plástico oca com uma antena que balança e, enquanto você anda, ela aponta para coisas. Como se você estivesse procurando maconha nos armários de estudantes, ela apontaria para alguém. Oh, desculpe. Este aqui que me deram localiza bolas de golfe, especialmente se você está num campo de golfe e se você procurar em muitos arbustos.

Bem, sob a categoria de “Qual é o prejuízo de uma coisa boba como essa?”, esse dispositivo, o ADE 651 [detector de bomba], foi vendido ao governo do Iraque por 40 mil dólares cada um – é igual a esse, completamente inútil – do qual se alega funcionar à base de “atração iônica magnética eletrostática”, o que se traduz por “porcaria pseudocientífica” – para falar o mínimo – simplesmente por juntar palavras que soam bem, mas que não faz absolutamente nada. Nesse caso, num ponto de checagem militar, ao deixar as pessoas passarem porque o dispositivo rastreador dizia que elas estavam ok, isso pode custar vidas. Então aí está um perigo da pseudociência, em acreditar nesse tipo de coisa.

Então o que quero falar hoje é sobre a crença. Eu quero acreditar, e vocês também querem. E de fato, eu acho que minha tese aqui é que a crença é o estado natural das coisas. É a opção normal. Nós apenas acreditamos. Nós acreditamos em todo tipo de coisa. A crença é natural. Descrença, ceticismo, ciência, não é natural. É mais difícil. É desconfortável não acreditar em coisas. Como o Fox Mulder do “Arquivos X”, quem quer acreditar em OVNIs? Bem, todos nós. E a razão para isso é porque nós temos um motor de crença em nossos cérebros. Essencialmente, somos primatas localizadores de padrão. Nós ligamos os pontos: A está ligado a B, B está ligado a C. E às vezes A realmente está ligado a B. E isso se chama aprendizagem associativa.

Nós encontramos padrões, nós fazemos essas ligações, quer seja o cachorro de Pavlov associando o som do sino com a comida, e daí ele saliva com o som do sino, quer seja o rato de Skinner, em que ele tem uma associação entre seu comportamento e a recompensa por ele, e portanto ele repete o comportamento. De fato, o que Skinner descobriu foi que, se você colocar um pombo numa caixa como essa, e ele precisa apertar uma dessas duas teclas, ele tenta descobrir qual é o padrão, e você dá a ele uma pequena recompensa na caixinha ali. Se você só distribuir recompensas ao acaso sem que haja padrão algum, eles descobrirão um padrão qualquer. E o que quer que estejam fazendo antes de receber a recompensa, eles repetem esse padrão particular. Às vezes o pombo estava girando duas vezes no sentido anti horário, uma vez no horário e daí bicava a tecla duas vezes. É isso que se chama superstição. E eu receio que, nós sempre vamos tê-la conosco.

Eu chamo esse processo de “padronicidade”, ou seja, a tendência por buscar padrões significativos em ruídos com ou sem significado. Quando fazemos esse processo, cometemos dois tipos de erro. Um erro Tipo 1, ou falso positivo, é acreditar que um padrão é real quando ele não é. Nosso segundo tipo de erro é um falso negativo. Um erro Tipo 2 é não acreditar que um padrão é real quando ele é. Então vamos fazer um experimento de reflexão. Você é um hominídeo de 3 milhões de anos atrás andando nas savanas da África. Seu nome é Lucy, ok? E você escuta um barulho na mata. É um predador perigoso, ou é apenas o vento? Sua próxima decisão pode ser a mais importante da sua vida. Bem, se você achar que o barulho da mata é um predador perigoso e na verdade é só o vento, você cometeu um erro de cognição. Você cometeu um erro Tipo 1, falso positivo. Mas tudo bem. Você se afasta. Você é mais cuidadoso. É mais vigilante. Por outro lado, se você acredita que o barulho da mata é só o vento, e na verdade é um predador perigoso, você vira almoço. Você acaba de ganhar o prêmio Darwin. Você foi expulso do pool genético.

Agora, o problema aqui é que padronicidades vão ocorrer sempre que o custo de fazer um erro Tipo 1 seja menor que o custo de fazer um erro Tipo 2. Essa é a única equação de minha palestra, aliás. Nós temos um problema de detecção de padrões porque acessar a diferença entre um erro Tipo 1 de um erro Tipo 2 é muito problemático, especialmente em situações de fração de segundo, de vida ou morte. Então a situação normal é só “acreditar que todos os padrões são reais”. “Todos os barulhos da mata são predadores perigosos e não só o vento”. E assim eu acho que evoluímos… houve uma seleção natural pela inclinação de nossos motores de crença, nossos processos cerebrais buscadores de padrões, para sempre achar padrões significativos e fundi-los com esses tipos de agentes predatórios ou intencionais que voltarei a falar.

Por exemplo, o que vocês veem aqui? É a cabeça de um cavalo, isso é certo. Isso parece com um cavalo. Isso tem que ser um cavalo. Isso é um padrão. E será que é mesmo um cavalo? Ou parece mais um sapo? Vejam, nosso dispositivo de detecção de padrões, que parece estar localizado no córtex cingulado anterior — lá está nosso pequeno dispositivo — pode ser facilmente enganado, e esse é o problema. Por exemplo, o que vocês veem aqui? Sim, é claro. É uma vaca. Uma vez que pré-ativo o cérebro — a chamada pré-ativação cognitiva — uma vez que pré-ativo o cérebro a ver isso, ele destaca isso novamente mesmo sem o padrão imposto a ele. E o que vocês veem aqui? Algumas pessoas veem um cão dálmata. Sim, lá está ele. E lá está a pré-ativação. Então quando eu volto sem a pré-ativação, seu cérebro já tem o modelo de forma que você pode vê-lo de novo. O que vocês veem aqui? O planeta Saturno. Sim, isso é bom. E aqui? Grite quando ver qualquer coisa. Essa é uma boa audência, Chris. Porque não há nada aqui. Bem, supostamente não há nada.

Esse é um experimento feito por Jennifer Whitson na U.T. Austin sobre ambientes corporativos e como os sentimentos de incerteza e a falta de controle fazem as pessoas ver padrões ilusórios. Isto é, quase todo mundo acha o planeta Saturno. As pessoas que são condicionadas a se sentir fora de controle são mais predispostas a ver algo nisso, que supostamente não tem padrões. Em outras palavras, a tendência de achar esses padrões aumenta quando há falta de controle. Por exemplo, jogadores de beisebol são notavelmente superticiosos quando estão rebatendo, mas não tanto quando estão no campo. Porque os jogadores no campo são bem sucedidos 90 a 95 por cento do tempo. Os melhores rebatedores falham 7 em 10 vezes. Então suas supertições, suas padronicidades, estão todas associadas a sentimentos de falta de controle e assim por diante.

O que vocês veem nessa imagem aqui, nesse campo? Alguém vê um objeto ali? Há de fato alguma coisa aqui, mas está degradada. Enquanto vocês pensam sobre isso, isso foi um experimento feito por Susan Blackmore, uma psicóloga da Inglaterra, que mostrou essa imagem degradada a indivíduos e depois fez uma correlação entre seus índices num teste de percepção extra-sensorial, o quanto eles acreditavam no paranormal, sobrenatural, anjos e daí por diante. E aqueles que pontuaram mais na escala do teste tinham tendência a, não apenas ver mais padrões nas imagens degradadas, mas padrões incorretos. Aí está o que foi mostrado aos indivíduos. O peixe está degradado 20 por cento, 50 por cento e aí o peixe que mostrei a vocês, 70 por cento.

Um experimento parecido foi feito por outro psicólogo suíço chamado Peter Brugger, que descobriu que mais padrões significativos eram percebidos no hemisfério direito, através do campo visual esquerdo, do que no hemisfério esquerdo. Então, se você mostra a indivíduos imagens que vão terminar no hemisfério direito ao invés do esquerdo, então eles vão tender a ver mais padrões do que se tivesse colocado no hemisfério esquerdo. Nosso hemisfério direito parece ser onde boa parte dessa padronicidade ocorre. Então o que tentamos fazer é penetrar no cérebro para ver onde tudo isso acontece.

Brugger e sua colega, Christine Mohr, deram L-DOPA a voluntários. L-DOPA é uma droga, como sabem, dada para tratar a doença de Parkinson, que é associada a uma diminuição de dopamina. L-DOPA aumenta a dopamina. E o aumento de dopamina resultou em voluntários vendo mais padrões do que aqueles que não receberam a dopamina. Então a dopamina parece ser a droga associada com padronicidade. De fato, drogas neurolépticas que são usadas para eliminar comportamentos psicóticos, coisas como paranóia, delírios e alucinações, isso são padronicidades. Elas são padrões incorretos. São falso positivos. São erros Tipo 1. E se você der drogas que são antagonistas de dopamina, elas vão embora. Ou seja, você diminui a quantidade de dopamina, e a tendência a ver padrões como esse diminui. Por outro lado, anfetaminas como cocaína, são agonistas de dopamina. Elas aumentam a quantidade de dopamina. Então se você se sente num estado de euforia, de criatividade, encontra mais padrões.

De fato, eu vi recentemente Robin Williams falar sobre como ele achava que era muito mais engraçado quando ele usava cocaína, quando ele tinha esse problema, do que agora. Então talvez mais dopamina esteja associada a mais criatividade. Dopamina, eu acho, muda nossa relação sinal-ruído. Ou seja, o quanto precisos somos em encontrar padrões. Se é muito baixa, você tende a fazer muitos erros Tipo 2. Você perde os padrões reais. Você não quer ser tão cético. Se você for muito cético, você perde as verdadeiras boas idéias interessantes. Na medida certa, você é criativo, e mesmo assim, você não cai em besteira. Muito alta e talvez você veja padrões em toda parte. Cada vez que alguém olha para você, você acha que as pessoas estão te espionando. Você acha que as pessoas estão falando sobre você. E se você for muito longe nisso, isso é simplesmente rotulado como loucura. É a diferença que talvez possamos fazer entre dois laureados com o Nobel, Richard Feynman e John Nash. Um procura talvez apenas o número certo de padrões para ganhar o prêmio Nobel. O outro também procura, mas podem ser padrões demais. E chamamos isso de esquizofrenia.

Então a relação sinal-ruído nos apresenta um problema de detecção de padrões. E é claro que todos vocês sabem exatamente o que é isso, certo? E qual é o padrão que vocês veem aqui? Novamente, aqui estou testando seu córtex cingulado anterior, causando detecções de padrão conflitantes. Vocês sabem, é claro, isso são sapatos Via Uno. Essas são sandálias. Pés muito sexies, devo dizer. Talvez um pouco photoshopados. E é claro, as figuras ambíguas que parecem se desdobrar para frente e para trás. Acontece que o que você está pensando muito influencia o que você tende a ver. E vocês veem a luminária aqui, eu sei. Porque as luzes estão aqui. Claro, graças ao movimento ambientalista estamos todos tocados pela crise dos animais marinhos. Então o que vocês veem nessa figura particular e ambígua são golfinhos, é claro, certo? Vocês veem um golfinho aqui. E lá está um golfinho. E lá está um golfinho. Isso é a cauda de um golfinho, pessoal.

Se você fornecer dados conflitantes, de novo, seu CCA vai entrar em pane. Ao olhar embaixo, tudo bem. Ao olhar em cima, então você tem dados conflitantes. E então precisamos girar a imagem para que você veja que é um armadilha. A ilusão da caixa impossível. É fácil enganar o cérebro em 2D. Então você fala: “Ah, qual é, Shermer, qualquer um pode fazer isso num teste de psicologia com uma ilusão dessas.” Bem, aqui está a última grande ilusão da caixa impossível em 3D, de Jerry Andrus, na qual Jerry está posicionado dentro da caixa impossível. E ele foi bem gentil em divulgar isso e nos revelar o segredo. É claro, o ângulo da câmera é tudo. O fotógrafo está ali. E essa cerca parece sobrepor essa, e essa sobre aquela, e assim por diante. Mas mesmo quando eu a retiro, a ilusão é muito poderosa em razão de como o cérebro está conectado para encontrar certos tipos de padrões.

Essa é uma bem recente que nos surpreende por causa dos padrões conflitantes ao comparar esse ângulo com aquele ângulo. De fato, é a mesma figura lado a lado. Então o que você faz é ao invés de comparar este ângulo com esse, compara com aquele. E assim seu cérebro é enganado. Mais uma vez, seu dispositivo de detecção de padrões é enganado.

Rostos são fáceis de ver porque temos um programa adicional evoluído para reconhecer rostos em nosso lobo temporal. Aqui estão alguns rostos sobre uma rocha. Eu não tenho muita certeza – isso pode ter sido photoshopado. Mas enfim, o argumento ainda é válido. Agora qual dessas parece esquisita para vocês? De primeira, qual parece esquisita? A da esquerda. Ok. Então vou girá-las de forma que seja a da direita. E vocês estão certos. Uma ilusão bem famosa — foi feita primeiro com a Margaret Thatcher. Agora, eles trocam de políticos o tempo todo. Bem, por que isso acontece? Bem, sabemos exatamente onde isso acontece, no lobo temporal, logo atrás, um pouco acima do seu ouvido. Numa pequena estrutura chamado giro fusiforme. E há dois tipos de células que fazem isso, que registram características faciais seja global ou especificamente. Essas grandes células de disparo rápido veem primeiro o rosto geral. Assim você reconhece imediatamente o Obama. E depois você percebe algo meio esquisito nos olhos e na boca. Especialmente quando estão de ponta-cabeça. Você está ativando esse programa de reconhecimento de rostos aqui.

Agora eu disse antes em nosso pequeno experimento de reflexão, você é um hominídeo andando nas savanas da África. Será só o vento ou um predador perigoso? Qual a diferença entre eles? Bem, o vento é inanimado. O predador perigoso é um agente intencional. E a isso chamo de processo de agenticidade. Essa é a tendência de incutir padrões com significado, intenção e agência, com frequência seres invisíveis lá de cima. Essa é uma ideia que ouvimos de um colega TEDster aqui, Dan Dennett, que falou sobre assumir a postura intencional.

Então é uma expansão disso para explicar, creio, um monte de coisas diferentes: almas, espíritos, fantasmas, deuses, demônios, anjos, alienígenas, designers inteligentes, conspiradores do governo e todo o tipo de agentes invisíveis com poder e intenção, que se acredita assombrar nosso mundo e controlar nossas vidas. Eu acho que isso é a base do animismo, politeísmo e monoteísmo. É a crença de que alienígenas são de alguma forma mais avançados que nós, mais morais do que nós, e a estória é sempre que eles estão vindo aqui nos salvar e nos levar para o céu. Os designers inteligentes sempre descrevem esse ser super inteligente e moral que desce para desenhar a vida. Mesmo a ideia de que o governo pode nos salvar. Essa não é mais a onda do futuro. Mas isso é, eu acho, um tipo de agenticidade, a projeção de que alguém lá em cima, grande e poderoso virá nos salvar.

E isso é também, eu acho, a base das teorias de conspiração. Há alguém escondido puxando os pauzinhos, sejam os Illuminati ou os Bilderbergers. Mas isso é um problema de detecção de padrões, não é? Alguns padrões são reais e outros não são. JFK foi assassinado por uma conspiração ou por um assassino solitário? Bem, se você for lá — há pessoas lá todos os dias — como eu fui lá, aqui — me mostrando onde os diferentes atiradores estavam. O meu favorito é o que estava no bueiro. E ele saiu de lá no último segundo, e atirou. Mas é claro, Lincoln foi assassinado por uma conspiração. Então não podemos descartar uniformemente todos os padrões assim. Porque, vamos encarar, alguns padrões são reais. Algumas conspirações são verdadeiras. Explicam muito talvez.

E o 11 de Setembro tem uma teoria de conspiração. É uma conspiração. Nós fizemos uma edição inteira sobre isso. 19 membros da Al Qaeda planejando derrubar aviões em edifícios constituem uma conspiração. Mas isso não é o que os “verdadeiros” do 11 de Setembro acham. Eles acham que foi uma operação interna da administração Bush. Bem, essa é uma outra palestra. Mas vocês sabem como sabemos que o 11 de Setembro não foi orquestrada pela administração Bush? Porque funcionou.

Então somos dualistas por nascença. Nosso processo de agenticidade vem do fato que podemos gostar de filmes como esse. Porque podemos imaginar, em essência, seguindo em frente. Sabemos que ao estimular o lobo temporal, pode-se produzir uma sensação de experiência extra corporal, experiência de quase morte, que é feita apenas pelo toque de um eletrodo no lobo temporal. Ou pode ser feito pela perda de consciência, pela aceleração numa centrífuga. Você está em hipóxia, ou com pouco oxigênio. E assim o cérebro sinaliza que há uma experiência extra corporal. Você pode usar — como usei, fui lá e usei — o Capacete de Deus de Michael Persinger, que bombardeia seus lobos temporais com ondas eletromagnéticas. E você tem uma sensação de experiência extra corporal.

Então vou terminar aqui com um pequeno vídeo que resume um pouco disso tudo. Ele tem apenas um minuto e meio. Ele amarra tudo isso com o poder de expectativa e o poder da crença. Vá em frente e rode.

Narrador: Esse é o lugar que escolheram para suas entrevistas falsas para uma propaganda de protetor labial.

Mulher: Nós esperamos que possamos usar parte disso num comercial nacional, certo? E isso é para testar alguns protetores labiais que temos aqui. E esses são nossos modelos que vão nos ajudar, Roger e Matt. E temos nosso próprio protetor labial e temos um de uma marca famosa. Você teria algum problema em beijar nossos modelos para testá-lo?

Garota: Não.

Mulher: Você não teria?

Garota: Não.

Mulher: Você acha que está tudo bem?

Garota: Tudo bem.

Mulher: Ok.

Então, isso é um teste cego. Eu vou pedir a você para ir em frente e colocar uma venda. Ok, você consegue ver alguma coisa? (Garota: Não.) Puxe-a para que você não possa ver embaixo.

Garota: Ok.

Mulher: Você está completamente cega agora, certo?

Garota: Sim.

Mulher: Ok.

Agora, o que estou interessada nesse teste é como isso protege seus lábios, a textura, certo? E talvez se você pode sentir algum sabor ou não.

Garota: Ok.

Mulher: Você já fez um teste de beijo antes?

Garota: Não.

Mulher: Fique aqui. Ok, agora eu quero que você faça beicinho. Faça beicinho e se abaixe um pouquinho, ok.

Ok. Bem, Jennifer, como você se sentiu?

Garota: Bem.

Garota: Oh meu Deus.

Michael Shermer: Muito obrigado a todos. Obrigado.


Fonte: TED
Tradução: Francisco Dubiela
Revisão: Volney Faustini
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