Pseudojornalismo e pseudociência na Internet

O sensacionalismo é a forma tendenciosa de apresentar um assunto para aumentar a audiência. É a linha editorial dos tabloides e de vários programas com temática policial. O exagero como recurso retórico não é inválido. Títulos ou imagens são recursos importantes para chamar a atenção do leitor em um mundo infestado de informação ruim. O problema é quando induz ao erro ou inventa fatos.

No artigo a seguir, Marcel R. Goto discorre sobre a prática cada vez mais comum do sensacionalismo científico, analisando alguns dos sites mais populares de divulgação científica em língua portuguesa.

Eu incluiria nessa lista o History Channel, que foi apenas citado. O site do canal (Seu History) é um poço de pseudociência que beira o absurdo.

Marcel é psicólogo e jornalista, com trabalhos em várias publicações de peso, como Estadão, Rolling Stone e Superinteressante, além de diversas publicações relacionadas a quadrinhos, desenhos japoneses e videogames, como Herói, Anime-Do e EGM. A dica para o texto foi do Alexandre Linares, do Ativando Neurônios.

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O surto de Ebola e a necessidade urgente de jornalistas científicos

Diante da gigantesca onda de desinformação que varre o mundo sobre o atual surto do vírus Ebola, a World Federation of Science Journalists (Federação Mundial de Jornalistas Científicos), junto com várias entidades africanas, publicou um comunicado em que chama a atenção para a extrema necessidade de informar claramente à população e aos governantes para evitar más interpretações e pânico, destacando o importante papel de jornalistas especializados com conhecimento científico.

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