Nada é impossível de mudar
“Desconfiai do mais trivial,
na aparência singelo.
E examinai, sobretudo, o que parece habitual.
Suplicamos expressamente:
não aceiteis o que é de hábito como coisa natural,
pois em tempo de desordem sangrenta,
de confusão organizada,
de arbitrariedade consciente,
de humanidade desumanizada,
nada deve parecer natural
nada deve parecer impossível de mudar.”
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Richard Dawkins sobre o ateísmo militante
Continuando a série sobre o Materialismo Militante (leia mais aqui e aqui), publico uma palestra do professor de Oxford, Richard Dawkins. Nesta palestra de fevereiro de 2002, Dawkins, conclama todos os ateus a expressarem publicamente sua posição e para que lutem pela laicidade no Estado e na ciência.
O “neoateísmo” e a atualidade do Materialismo Militante
Ultimamente tenho visto muito se falar em “ateísmo militante” ou “neoateísmo”, termos ligados a aqueles que fazem propaganda ou defesa pública da visão cética, científica ou atéia do mundo. Têm-se dito que o zoólogo queniano Richard Dawkins seria o “pai” dessa linha.
Bom, minha compreensão é que não existe esse tal “neoateísmo”, já que o ateísmo nada tem de novo. Principalmente no que concerne ao ateísmo militante. Nessa defesa, publico abaixo um texto de 1922 em que Vladimir I. Lenin defende o ateísmo militante.
O texto foi originalmente escrito para ser publicado na revista Pod Znameniem Marksisma (Sob a Bandeira do Marxismo) em seu número 3, mas acabou sendo publicado apenas em 1961 (V. I. Lenin. Polnoe Sobranie Sotchinenii, Moscou : GIPL, 1961, Vol. 45, pp. 23 e s.).
Nadežda Krupskaja, esposa de Lênin, escreve um artigo na revista sobre a época em que foi escrito o texto. Segundo ela, Lenin acabara de ler diversos livros e brochuras sobre temas anti-religiosos como Die Christusmythe (O Mito de Cristo), de Arthur Drews, e Profits of Religion (Os Lucros da Religião), de Upton Sincler.
Em 1908, Gueorgui Plekhanov já havia tratado do assunto no livro Os Princípios Fundamentais do Marxismo.
No início, texto se refere a outro texto que já postei aqui (Atenção à Teoria), publicado na edição número 1 da revista.
Esta versão foi traduzida por Asturig Emil von München. Optei por suprimir as notas do tradutor.
Ciência, ilusão e o apetite pelo fascínio
Este é mais um texto da série de autores da ciência e do livre pensamento (veja o primeiro aqui). Desta vez, selecionei um texto do escritor e cientista queniano Richard Dawkins.
Dawkins é conhecido atualmente por sua série de livros de divulgação científica. Inscreve-se assim entre outros grandes nomes da defesa da popularização da ciência, como Carl Sagan, Neil DeGrasse Tyson, Stephen Hawking, James Randi e os brasileiros Drauzio Varela e Marcelo Gleiser.
O autor é zoólogo e etólogo evolucionista. Ferrenho defensor da teoria da evolução das espécies de Darwin.
Como sempre, tenha uma ótima leitura. Se tiver uma dica de texto pra publicar, entre em contato.
Cosmos: uma viagem pessoal
Cosmos: uma viagem pessoal foi uma série de TV exibida nos anos 1980 em 13 episódios. Escrita por Carl Sagan, Ann Druyan e Steven Soter, tinha o objetivo de divulgar a ciência, de conquistar as pessoas para que se interessassem pelo universo.
Em uma linguagem acessível, Sagan desmistificou a ciência e levou o universo a mais de 500 milhões de pessoas em todo o mundo.
Dado o inestimável valor desse documento, publico aqui todos os episódios dublados em português. São 13 horas de conhecimento e de infindável beleza.
Como a religião oferece uma desculpa para parar de pensar

O filósofo Daniel Dennett, estudioso da filosofia da mente e da biologia, fala sobre a honestidade intelectual, o livre pensamento e sua relação com a fé e os religiosos. O vídeo é um trecho legendado de uma entrevista no talk show Charlie Rose para o jornalista Bill Moyers.
Dennet é autor dos livros A perigosa ideia de Darwin (Darwin’s Dangerous Idea), em que analisa o impacto da Teoria da Evolução das Espécias, de Darwin, no pensamento filosófico ocidental, e Breaking the Spell: Religion as a Natural Phenomenon (Quebrando o encanto: a religião como fenômeno natural), em que faz uma análise científica do fenômeno religioso.
É também um dos autores (junto de Linda LaScola) do artigo Preachers Who Are Not Believers (Pregadores que não são crentes), publicado em março de 2010 na revista estadunidense Evolutionary Psichology. O artigo apresenta o resultado de uma série de entrevistas de campo com homens e mulheres que, mesmo após anos de vida dedicada às suas igrejas, perderam a fé, mas não abandonaram o púlpito.
Os inimigos do Livre Pensamento
Na contramão da história, três governos estaduais atacam o Livre Pensamento desde a infância. Preparam a produção de seres humanos sem senso crítico, supersticiosos e emburrecidos. O que desejam esses senhores?
“Desconfiai do mais trivial,