O fechamento do Museu Paulista por quase uma década e a interdição da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP são o retrato de uma política de emburrecimento da juventude
por Maurício Moura
Quando escrevi sobre as ações de três governos estaduais para emburrecer a juventude brasileira (Os inimigos do Livre Pensamento – 13/03/2013), em minha inocência, não fiz a ligação entre este e vários outros ataques levados a cabo pelo governo paulista. Até já havia ficado clara a intenção do governador José Serra (PSDB), e depois de Alckmin, de privatizar a USP, mas não imaginei que a coisa pudesse ficar tão feia.
No ano passado, em visita a São Paulo, quis ir até o Museu Paulista (que o povo por lá chama de Museu do Ipiranga). Descobri, decepcionado, que ele tinha sido fechado emergencialmente para reformas.
Essa semana descobri, consternado e revoltado, que ele provavelmente ficará uma década assim!
O Museu Paulista pertence à Universidade de São Paulo (USP). Sabendo disso, as coisas começaram a fazer sentido…
O Brasil precisa adotar uma postura mais incisiva na área da prevenção e da infecção por HIV para recuperar o protagonismo mundial no enfrentamento à doença. A opinião é do médico sanitarista e epidemiologista Pedro Chequer. Considerado um dos principais especialistas no tema no país, ele acredita que o Brasil sofreu um “grande retrocesso” nos últimos anos por, entre outras razões, ceder à pressão de grupos religiosos na condução das ações de resposta à epidemia.
Carl Sagan foi um dos mais famosos divulgadores científicos da história. Cientista, astrobiólogo, astrônomo, astrofísico, cosmólogo, Sagan escreveu mais de 600 publicações científicas, além de 20 livros científicos e de ficção. Carl Sagan foi um grande defensor do método científico, do pensamento cético, do materialismo, não só na Academia, mas no dia a dia, em cada decisão que tomamos.